Data: Fevereiro 2008
Título: Manual de Investigação Cientifica Sociais
Revista/Livro:
Editor: gravida
Cidade de Edição:
Tema:
SINÓPSE
As etapas no processo de investigação científica são com base na construção de conhecimentos através de apoios técnicos e metodológicos, que são elaborados e estruturados com os conhecimentos realizados em observações de factos concretos.
Palavra-chave: etapas de investigação, pergunta de partida, exploração, problemática, modelo de análise, observação, informações, conclusões.
O procedimento científico é composto por actos e etapas que é representado no organograma.
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A 1ª etapa é a pergunta de partida, que será o começo da investigação como fio condutor para se exprimir o que realmente se procura, que seja realista, clara, pertinente, curta e com a intenção de compreender o objecto em estudo.
Na segunda etapa temos a exploração composta pelos métodos de leitura, as entrevistas exploratórias e explorações complementares em alguns casos. As leituras para além de obter informações sobre o tema da investigação ressaltam o que é mais pertinente para o estudo, em função dos critérios bem definidos com ligações á pergunta de partida, com o programa de dimensão razoável, elementos de análise e interpretação em abordagens diversificadas.
As entrevistas exploratórias são um complemento às leituras que permitem ao investigador ter novas ideias e tomar consciência de outros aspectos para além da leitura, através de interlocutores especialistas científicos no objecto estudado, as testemunhas privilegiadas e as pessoas directamente interessadas. As entrevistas exploratórias podem ser usadas em conjunto com outros métodos complementares nomeadamente a observação e a análise de documentos.
De seguida entra-se no acto da construção, nomeadamente a 3ª etapa da problemática que serve para abordar e perspectivar a teoria para tratar do problema colocado na pergunta de partida, interrogando e respondendo à pergunta. Deve ser feito um balanço das problemáticas que elucidem e comparem as suas características partindo dos resultados do trabalho exploratório através dos pontos dados nas aulas ou obras de referência como sendo o primeiro momento da problemática. No segundo momento da problemática com o conhecimento de causa explicita-se e escolhe-se um quadro teórico sobre o qual se tenha domínio suficiente.
Na 4ª etapa vem a construção do modelo de análise que será o prolongamento da problemática com traços e metas já bem definidas para a orientação do trabalho no campo da observação e análise. Esta etapa é composta por conceitos e hipóteses interligados entre si para formar um quadro de análise lógico. O conceito é estruturado com base nas suas dimensões que o constituem através de indicadores que podem ser demonstrados por conceitos isolados a partir de observações directas e por conceitos sistémicos através de raciocínios e as hipóteses vão contribuir para uma melhor compreensão dos fenómenos observáveis e experimentáveis.
Com 5ª Etapa temos observação que destaca-se a confrontação no modelo de análise com os dados observáveis.
Observar o quê? Dados esses que são reunidos através dos indicadores úteis para a verificação das hipóteses.
Observar em quem? – Analisar no espaço geográfico, social e temporal através do estudo de uma população ou uma amostra representativa dessa população.
Observar como? – Consiste na recolha de dados com base em 3 operações:
Instrumento capaz de fornecer as informações necessárias para testar as hipóteses através de uma entrevista, questionário ou uma grelha de observação directa; testar o instrumento; aplicar sistematicamente e proceder às recolhas dos respectivos dados.
A 6ª Etapa tem as análises de informação, que consiste no tratamento da informação através da observação, comparando os resultados observados com os esperados a partir das hipóteses, com base na análise de dados quantitativos, descrevendo e apresentando de forma clara e evidenciada pelas variáveis implicadas nas hipóteses.
E por último certificar as relações entre as variáveis previstas nas hipóteses, para comparar as relações observadas com as teoricamente esperadas e ver as suas diferenças.
Na 7ª Etapa vem a conclusão que será composta por uma visão global dos procedimentos que foram efectuados, apresentados ao pormenor os conhecimentos adquiridos e suas considerações práticas.
Bibliografia/Referências:
.Raymond Quivy/Luc Van Campenhoudt- Manual de Investigação Cientifica Sociais.